(Famema/2019) Leia a fábula “A tartaruga e a águia” do escritor grego Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?).
Uma tartaruga pediu a uma águia que a ensinasse a voar.
A ave tentou dissuadi-la:
– Voar é completamente contrário à sua natureza.
Mas a tartaruga suplicou e insistiu ainda mais. Então a águia pegou a tartaruga com suas garras, levou-a até bem
alto no céu e depois a soltou. A tartaruga caiu nos rochedos e se espatifou.
(Fábulas, 2013.)
Depreende-se leitura da fábula a seguinte moral:
A) Os artifícios dos maus não escapam à perspicácia dos mais sensatos.
B) Muitas vezes o esforço vence o talento natural, quando este se torna indiferença.
C) Quem concebe armadilhas para os outros se torna o causador de seus próprios males.
D) Muitos se recusam a ouvir os bons conselhos que lhes são dados: azar o deles.
E) Aqueles que têm uma natureza má prejudicam até mesmo quem os ajuda.
RESOLUÇÃO:
Na fábula, a águia representa a figura sábia que aconselha a tartaruga sobre a impossibilidade de voar — algo que vai contra sua própria natureza. Ainda assim, a tartaruga insiste e ignora esse conselho sensato. Como consequência, acaba sofrendo um destino trágico.
A moral expressa pela alternativa D reflete justamente essa ideia: a recusa em aceitar conselhos sábios pode levar a resultados desastrosos, e a responsabilidade é inteiramente de quem não quis ouvir.
Resp.: D
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre interpretação de texto sobre meritocracia, da Unicamp 2018
– Resolução da questão envolendo tirinha de Mazzaropi, da Unicamp 2018
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