(Campo Real/2024-2) Leia o seguinte excerto:
Não é exagero quando se fala que as enchentes transformaram diversas cidades do Rio Grande Sul em um cenário de guerra, é um acontecimento devastador que mexeu com todo Brasil. O episódio superou o recorde de 4,76 metros até então registrado em 1941, quando o Lago Guaíba, na grande Porto Alegre, registrou uma elevação de 5,35 metros. Os intensos temporais foram ocasionados por uma chuva semiestacionária que ocorreu em parte sobre a Serra e os Campos de Cima da Serra, áreas onde nascem grandes rios do Estado, como o Taquari e o Caí, que também testemunharam cheias históricas.
Disponível em: https://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/242-enchentes-devastadoras-rs. Adaptado.
Considerando as informações apresentadas e os conhecimentos a respeito do assunto, é correto afirmar que a chuva semiestacionária que atingiu o Rio Grande do Sul foi consequência:
A) de fatores climáticos, como as massas de ar frio provenientes da Argentina.
B) de elementos do clima, como latitude e altitude das regiões atingidas.
C) de elementos do clima, como correntes marítimas, maritimidade e continentalidade.
D) de fatores climáticos, como temperatura, umidade e pressão atmosférica.
E) do elemento do clima conhecido como sistema de alta pressão atmosférica.
RESOLUÇÃO:
A chuva semiestacionária que atingiu o Rio Grande do Sul foi resultado de fatores climáticos, incluindo a influência de massas de ar frio provenientes da Argentina. Essas massas frias interagem com o ar quente e úmido presente na região, favorecendo a formação de frentes frias e sistemas meteorológicos que causam precipitações intensas e persistentes.
No caso das enchentes registradas no Rio Grande do Sul, houve a atuação de uma frente fria semi-estacionária, que permaneceu sobre o estado por vários dias, provocando chuvas volumosas. Essa frente fria foi impulsionada por massas de ar polar vindas do sul do continente, um fator climático determinante para o evento.
Resp.: A
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre chuva de monções, da Humanitas 2020