(Enem/2021)
TEXTO II
As máscaras não foram feitas para serem usadas; elas se concentram apenas nas possibilidades antropomórficas dos recipientes plásticos descartados e, ao mesmo tempo, chamam a atenção para a quantidade de lixo que se acumula em quase todas as cidades ou aldeias africanas.
FARTHING, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado).
Romuald Hazoumè costuma dizer que sua obra apenas manda de volta ao oeste o refugo de uma sociedade de consumo cada vez mais invasiva. A obra desse artista africano que vive no Benin denota o(a)
A) empobrecimento do valor artístico pela combinação de diferentes matérias-primas.
B) reposicionamento estético de objetos por meio da mudança de função.
C) convite aos espectadores para interagir e completar obras inacabadas.
D) militância com temas da ecologia que marcam o continente africano.
E) realidade precária de suas condições de produção artística.
RESOLUÇÃO:
A arte de Romuald Hazoumè expressa:
Crítica ao consumismo e ao lixo gerado pelas sociedades ocidentais.
Reutilização de materiais descartados com novo significado (máscaras que denunciam problemas sociais e ambientais).
Um forte componente de reposição estética: transformar lixo em arte, mudando sua função original para uma função artística e crítica.
Resp.: B
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre artes, da UEL 2019
– Resolução da questão sobre arte e questões indígenas, da Fuvest 2025