O Banco Central implementará novo serviço bancário, que reformulará os métodos de realizar pagamentos no Brasil e terá o nome de PIX.
Nessa semana, o Banco Central cedeu a curiosidade dos investidores e explicou como funcionará o PIX, que trata-se de uma nova plataforma de pagamentos, que deverá começar a funcionar a partir do mês de novembro.
PIX
O Projeto foi desenvolvido pelo próprio Banco Central e objetiva reunir os mais diversos tipos de pagamentos, em uma única ferramenta. A ideia é que as transações entre instituições financeiras em a ser feitas de forma muito mais fácil, rápida e intuitiva.
Por meio dele, os usuários poderão enviar e receber dinheiro automaticamente, 24 horas por dia; inclusive em feriados e finais de semana.
Qual o motivo para rapidez na transação?
O imediatismo em tempo integral só será possível porque, a partir de novembro, os lançamentos bancários não precisarão mais de intermediários para serem feitos, pois o valor enviado pelo pagador, deverá cair diretamente na conta do receptor, de forma muito mais ágil.
Como será o funcionamento do PIX?
Para poder usar o PIX, os cidadãos deverão escolher uma entre as três modalidades de pagamentos:
- A primeira será feita por meio da utilização de chaves ou processos de identificação para a conta transacional (nome, número do F ou CNPJ, telefone celular, e-mail, entre outros).
- A segunda será por meio da identificação do EVP (número aleatório gerado pelo sistema, para quem não quiser dar um dos dados acima).
- Haverá ainda a criação de um QR Code, podendo ser usado em múltiplas operações ou dinâmico.
Quais pagamentos poderão ser feitos pelo PIX?
Todos, pois a plataforma permitirá quitação de boletos, transferências bancárias para contas similares ou diferentes. Envios entre pessoas físicas e também entre empresas; além da prestação de conta de bens, em serviços de estabelecimento comerciais ou comércio eletrônico.
Quais os processos de segurança do PIX?
O Banco Central garantiu que todas as informações concedidas pelos usuários deverão ficar reservadas, em uma plataforma da própria instituição; sendo essa protegida pelo sigilo bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados.
Identificação do Usuário
Para o usuário ser identificado, ele deverá sempre conceder sua chave de endereçamento; com a informação de quem recebe e para quem deseja enviar os valores. Por fim, o aplicativo da instituição financeira do pagador também solicitará a mesma chave para garantir a transferência.