Em recente anúncio, o Ministério de Gestão e Inovação apresentou mudanças nas estratégias dos concursos públicos.
O novo formato, inspirado no ENEM, surge com a proposta de centralizar a aplicação das provas e otimizar o processo seletivo para cargos no Poder Executivo.
Neste novo formato, candidatos terão a chance de concorrer a diferentes posições dentro de blocos temáticos específicos, mediante uma única inscrição. Por exemplo, ao optar pelo bloco temático de “políticas sociais, justiça e saúde”, o candidato concorre a posições em órgãos como FUNAI, FIOCRUZ, Ministério da Saúde, entre outros.
Detalhes do Processo Seletivo
- Provas: As avaliações estão estruturadas em duas etapas: uma geral e outra específica ao bloco temático escolhido.
- Distribuição: A divisão de vagas por blocos ainda está em discussão. No entanto, já se tem uma noção da distribuição entre os órgãos como MGI, Ipea, Inmet, entre outros.
- Flexibilidade: Durante a inscrição, candidatos podem selecionar os cargos de sua preferência dentro do bloco temático. Isso facilita o processo e torna a concorrência mais focada.
- Confirmação de Participação: Até 29 de setembro, a lista final de órgãos que participarão será divulgada. Vale ressaltar que a adesão ao Concurso Nacional é opcional.

Prepare-se!
Os interessados devem ficar atentos aos conteúdos que serão abordados nas provas. Apesar da incerteza sobre os detalhes, espera-se que o edital, com todas as informações necessárias, seja publicado até 20 de dezembro.
Distribuição dos blocos do CNU
A distribuição das vagas ainda não foi totalmente definida, mas o MGI divulgou um escopo do que deve entra no processo de seleção.
Ainda dentro do prazo para órgãos manifestarem se querem ou não participar do concurso unificado, a amostra inicial ficou estabelecida conforme descrição abaixo:
- Bloco 1 – istração e Finanças Públicas: Compreendendo 580 vagas distribuídas entre o MGI, Ipea, MF, MPO, BCB, CVM e MDIC.
- Bloco 2 – Agências Reguladoras e Infraestrutura: Abrangendo um total de 985 vagas destinadas ao Inmetro, INPI, ANTAQ, ANTT, ANAC, Anatel, Aneel, ANA, Anvisa, ANS, MGI e DNIT.
- Bloco 3 – Agricultura e Meio Ambiente: Incluindo 298 vagas designadas para o MAPA e MMA.
- Bloco 4 – Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação: Englobando 1.194 vagas distribuídas entre Inmet, MCT, CNPQ, FNDE, Inep e Capes.
- Bloco 5 – Políticas Sociais, Justiça e Saúde: Contemplando 1.470 vagas alocadas no MGI, Funai, Fiocruz, MS e MJSP.
- Bloco 6 – Trabalho e Previdência: Com um total de 940 vagas destinadas ao MTE e Previc.
- Bloco 7 – Dados, Tecnologia e Informação: Compreendendo 894 vagas distribuídas entre o IBGE e MGI.
- Bloco 8 – Nível médio: Incluindo 692 vagas alocadas no IBGE, MAPA e Funai.
Cada bloco temático será composto por suas próprias comissões organizadoras, formadas pelos órgãos participantes, para estabelecer as regras e elaborar as questões da prova do Concurso Nacional Unificado.
A inovação proposta pelo Ministério busca modernizar e democratizar o o aos cargos públicos. Com um processo seletivo mais estruturado e centralizado, espera-se uma seleção mais justa e equilibrada dos futuros servidores públicos.